Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 14 de 14
Filtrar
1.
Rev. bioét. (Impr.) ; 31: e3205PT, 2023.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1441199

RESUMO

Abstract Placebo use in clinical trials, whenever a proven effective treatment exists, is one of the most debated topics in contemporary research ethics. This article addresses the ethical framework for placebo use in clinical trials assessing vaccine efficacy in pregnant women. Vaccine trial participants are healthy at the outset and some must be infected during the study to demonstrate the product's efficacy, meaning that placebo-treated participants are under risk of serious and irreversible harm. If effective vaccines exist, such risk precludes placebo use. This interdiction should be extended to any clinical trial of vaccine efficacy in pregnant women, because a demonstration of clinical efficacy in nonpregnant individuals and comparable immunogenic responses in pregnant women are predictors of efficacy in pregnancy as well. Moreover, product effectiveness in real-world use scenarios can be ascertained by observational studies conducted after its inclusion in vaccination campaigns.


Resumen El uso de placebo en ensayos clínicos es uno de los principales temas debatidos sobre la ética en investigación contemporánea cuando existe un tratamiento eficaz probado. Este artículo aborda la ética en el uso de placebo en ensayos clínicos sobre la eficacia de vacuna en mujeres embarazadas. Las participantes en los ensayos de vacunas estaban sanas al inicio del estudio, y algunas fueron vacunadas durante el estudio para demostrar la eficacia del producto. Las participantes tratadas con placebo corren el riesgo de sufrir daños graves e irreversibles. Si existen vacunas efectivas, este riesgo impide el uso de placebo. Este impedimento debe extenderse a cualquier ensayo clínico de eficacia de vacuna en embarazadas, pues la eficacia clínica demostrada en mujeres no embarazadas y las respuestas inmunogénicas comparables con las embarazadas son predictores de eficacia en el embarazo. Además, la efectividad del producto se constata en estudios observacionales realizados tras las campañas de vacunación.


Resumo O uso de placebo em ensaios clínicos, quando um tratamento comprovadamente eficaz existe, é um dos principais tópicos debatidos na ética em pesquisa contemporânea. Este artigo aborda o quadro ético para o uso de placebo em ensaios clínicos que avaliam a eficácia de vacina em gestantes. Participantes em ensaios de vacina são saudáveis no início e alguns devem ser inoculados durante o estudo para demonstrar a eficácia do produto. Ou seja, participantes tratados com placebo estão sob risco de danos graves e irreversíveis. Se existirem vacinas eficazes, esse risco impede o uso de placebo. Essa interdição deve ser estendida a qualquer ensaio clínico de eficácia de vacina em gestantes, pois a demonstração de eficácia clínica em não gestantes e as respostas imunogênicas comparáveis em gestantes também são preditoras de eficácia na gravidez. Ademais, a eficácia do produto em cenários reais de uso pode ser verificada por estudos observacionais realizados após sua inclusão em campanhas de vacinação.


Assuntos
Bioética , Influenza Humana , Equipolência Terapêutica , COVID-19
2.
Vigil. sanit. debate ; 9(4): 16-24, nov, 2021.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1398990

RESUMO

Introduction: The COVID-19 vaccines in use (inactivaded virus, encapsulated m-RNA, non-replicating adenovirus-vectored DNA) were clinically tested in randomized placebo- controlled phase-3 studies. Objective: To address certainties and uncertainties about safety and effectiveness of COVID-19 vaccines that were approved for use in various countries.Method: The evidence provided by clinical studies on the efficacy and safety of COVID-19 vaccines was critically appraised. Results: COVID-19 vaccines proved to be efficacious and safe in clinical trials. Adverse events were mostly those of minor severity commonly noted with other vaccines such as injection site pain, mild flu-like symptoms, headache and asthenia. Although being very rare, anaphylaxis-like reactions were noted with mRNA vaccines. Uncertainties regarding vaccine effectiveness refer mainly to the (long-term) duration of immunity provided by vaccination, the degree of protection conferred to elderly people, and how effective vaccines are against emerging SARS-CoV-2 variants. There are few uncertainties about vaccine safety including the absence of clinical trial data in pregnant women (and the impact on the unborn child), children and adolescents. Conclusions: Notwithstanding the knowledge gaps about effectiveness and safety of COVID-19 vaccines (to be further addressed by observational studies), there is overwhelming evidence that public health benefits of vaccination by far outweigh any foreseeable risk.


Introdução: As vacinas contra COVID-19 (vírus inativado, m-RNA encapsulado, vetor adenovírus não replicante) foram testadas em ensaios clínicos randomizados (fase-3) controlados com placebo. Objetivo: Abordar as certezas e incertezas sobre segurança e efetividade das vacinas para COVID-19 já aprovadas para uso em vários países. Método: A evidência clínica de eficácia e segurança das vacinas contra COVID-19 foram examinadas criticamente. Resultados: As vacinas (COVID-19) mostraram ser eficazes e seguras nos ensaios clínicos. Os eventos adversos foram predominantemente os de menor gravidade comumente observados com outras vacinas, tais como dor no local da injeção, sintomas gripais leves, cefaleia e fraqueza. Embora sejam raras, reações do tipo anafilático foram registradas com vacinas mRNA. As incertezas sobre efetividade referem-se à duração da imunidade conferida pela vacina, o grau de proteção de idosos, e a efetividade das vacinas contra as novas variantes do SARS-CoV-2. As incertezas sobre segurança são poucas e incluem a ausência de estudos clínicos em grávidas (e sobre o bebê no útero), em crianças e adolescentes. Conclusões: Não obstante as poucas lacunas acerca da efetividade e segurança das vacinas contra COVID-19 (a serem abordadas por estudos observacionais), os previsíveis benefícios da vacinação para a saúde pública excedem de longe quaisquer riscos antecipáveis.

5.
Cien Saude Colet ; 25(9): 3413-3419, 2020 Sep.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-32876249

RESUMO

When Covid-19 emerged in December last year, there was no vaccine nor was there specific effective treatment for this fast-spreading and life-threatening viral respiratory infection. Clinical trials were planned and are in progress to investigate whether drugs used for influenza, HIV and other viruses, and also anthelmintics (ivermectin, nitazoxanide, niclosamide), and antimalarials (chloroquine, hydroxychloroquine) showing antiviral activity in in vitro assays, are effective and safe for Covid-19. So far there is no convincing evidence that these antiviral and antiparasitic drugs are of any benefit for Covid-19. Notwithsanding the absence of evidence of clinical efficacy, these drugs are widely used outside of clinical trials (off label) for prophylaxis and treatment of this viral infection. The rationale behind the prescription of macrolide antibiotics (azithromycin) for Covid-19 is obscure as well. The widespread prescription and use of drugs of unproven efficacy and safety for Covid-19 is at odds with the rational use of medicines, a cornerstone principle of pharmacotherapy advanced by WHO in 1985. This irrational use of drugs is cause for concern because some of them are associated with serious heart disorders and deaths.


Assuntos
Infecções por Coronavirus/tratamento farmacológico , Uso Off-Label , Pneumonia Viral/tratamento farmacológico , Antivirais/administração & dosagem , Antivirais/efeitos adversos , COVID-19 , Infecções por Coronavirus/virologia , Humanos , Prescrição Inadequada/estatística & dados numéricos , Pandemias , Pneumonia Viral/virologia , Padrões de Prática Médica/normas , Tratamento Farmacológico da COVID-19
7.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(9): 3413-3419, Mar. 2020.
Artigo em Inglês | LILACS, Coleciona SUS, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1133142

RESUMO

Abstract When Covid-19 emerged in December last year, there was no vaccine nor was there specific effective treatment for this fast-spreading and life-threatening viral respiratory infection. Clinical trials were planned and are in progress to investigate whether drugs used for influenza, HIV and other viruses, and also anthelmintics (ivermectin, nitazoxanide, niclosamide), and antimalarials (chloroquine, hydroxychloroquine) showing antiviral activity in in vitro assays, are effective and safe for Covid-19. So far there is no convincing evidence that these antiviral and antiparasitic drugs are of any benefit for Covid-19. Notwithsanding the absence of evidence of clinical efficacy, these drugs are widely used outside of clinical trials (off label) for prophylaxis and treatment of this viral infection. The rationale behind the prescription of macrolide antibiotics (azithromycin) for Covid-19 is obscure as well. The widespread prescription and use of drugs of unproven efficacy and safety for Covid-19 is at odds with the rational use of medicines, a cornerstone principle of pharmacotherapy advanced by WHO in 1985. This irrational use of drugs is cause for concern because some of them are associated with serious heart disorders and deaths.


Resumo Quando a Covid-19 surgiu em dezembro do ano passado, não havia vacina nem tratamento eficaz específico para esta infecção respiratória viral de rápida disseminação e risco de vida. Ensaios clínicos foram planejados e estão em andamento para investigar se os medicamentos usados para influenza, HIV e outros vírus e também anti-helmínticos (ivermectina, nitazoxanida, niclosamida) e antimaláricos (cloroquina, hidroxicloroquina) mostrando atividade antiviral em ensaios in vitro são eficazes e seguros para Covid-19. Até o momento, não há evidências convincentes de que esses medicamentos antivirais e antiparasitários sejam benéficos para a Covid-19. Não obstante a ausência de evidência de eficácia clínica, esses medicamentos são amplamente utilizados fora dos ensaios clínicos (off label) para profilaxia e tratamento dessa infecção viral. A lógica por trás da prescrição de antibióticos macrolídeos (azitromicina) para a Covid-19 também é obscura. A ampla prescrição e uso de medicamentos de eficácia e segurança não comprovadas para a Covid-19 está em desacordo com o uso racional de medicamentos, um princípio fundamental da farmacoterapia promovido pela OMS em 1985. Esse uso irracional de medicamentos é motivo de preocupação, porque alguns deles estão associados a graves doenças cardíacas e mortes.


Assuntos
Humanos , Pneumonia Viral/tratamento farmacológico , Infecções por Coronavirus/tratamento farmacológico , Uso Off-Label , Antivirais/administração & dosagem , Antivirais/efeitos adversos , Pneumonia Viral/virologia , Padrões de Prática Médica/normas , Infecções por Coronavirus , Infecções por Coronavirus/virologia , Prescrição Inadequada/estatística & dados numéricos , Pandemias
8.
Cad Saude Publica ; 33Suppl 3(Suppl 3): e00132415, 2017 Sep 21.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-28954055

RESUMO

Cigarette production involves a number of substances and materials other than just tobacco, paper and a filter. Tobacco additives include flavorings, enhancers, humectants, sugars, and ammonium compounds. Although companies maintain that tobacco additives do not enhance smoke toxicity and do not make cigarettes more attractive or addictive, these claims are questioned by independent researchers. This study reviewed the studies on the effects of tobacco additives on smoke chemistry and toxicity. Tobacco additives lead to higher levels of formaldehyde and minor changes in other smoke analytes. Toxicological studies (bacterial mutagenicity and mammalian cytoxicity tests, rat 90 days inhalation studies and bone-marrow cell micronucleus assays) found that tobacco additives did not enhance smoke toxicity. Rodent assays, however, poorly predicted carcinogenicity of tobacco smoke, and were clearly underpowered to disclose small albeit toxicologically relevant differences between test (with tobacco additives) and control (without tobacco additives) cigarettes. This literature review led to the conclusion that the impact of tobacco additives on tobacco smoke harmfulness remains unclear.


Assuntos
/toxicidade , Fumaça/análise , Indústria do Tabaco , Produtos do Tabaco/toxicidade , Animais , Monóxido de Carbono/análise , Aromatizantes/análise , Formaldeído/análise , Humanos , Chumbo/análise , Nicotina/análise , Ratos , Produtos do Tabaco/análise
9.
Cien Saude Colet ; 22(8): 2549-2558, 2017 Aug.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-28793071

RESUMO

Since the enforcement of Generics Act (1999), three types of pharmaceutically equivalent products are marketed in Brazil: innovative reference (REF), "similar" (S) and generic (G) drugs. The S (brand name) and G (generic name) borrow from REF (brand name) clinical data on safety and efficacy and dosage regimen. G (but not S) is bioequivalent to and interchangeable with REF. Starting in 2003, Brazilian Sanitary Surveillance Agency (Anvisa) has required data on relative bioavailability tests (with REF) to approve (or renew registration of) S drugs. In 2014, Anvisa extended interchangeability notion to similar drugs with a "comparable" bioavailability, i.e., an "equivalent" similar drug (EQ). Drugs for chronic diseases and "critical dose medicines" are listed among the EQ drugs approved. Interchangeability of nonbioequivalent medicines raises deep concerns regarding therapeutic failures and adverse events. Concerns are even more worrisome if patients switch from one drug to another during an ongoing treatment for illnesses such as epilepsy, congestive heart failure, hypertension, diabetes and/or substitutable drugs have a narrow therapeutic index.


Assuntos
Substituição de Medicamentos/métodos , Medicamentos Genéricos/administração & dosagem , Legislação de Medicamentos , Medicamentos sob Prescrição/administração & dosagem , Disponibilidade Biológica , Brasil , Aprovação de Drogas/legislação & jurisprudência , Substituição de Medicamentos/efeitos adversos , Medicamentos Genéricos/efeitos adversos , Medicamentos Genéricos/farmacocinética , Humanos , Segurança do Paciente , Medicamentos sob Prescrição/efeitos adversos , Medicamentos sob Prescrição/farmacocinética , Equivalência Terapêutica , Índice Terapêutico , Falha de Tratamento
10.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(8): 2549-2558, Ago. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-890421

RESUMO

Abstract Since the enforcement of Generics Act (1999), three types of pharmaceutically equivalent products are marketed in Brazil: innovative reference (REF), "similar" (S) and generic (G) drugs. The S (brand name) and G (generic name) borrow from REF (brand name) clinical data on safety and efficacy and dosage regimen. G (but not S) is bioequivalent to and interchangeable with REF. Starting in 2003, Brazilian Sanitary Surveillance Agency (Anvisa) has required data on relative bioavailability tests (with REF) to approve (or renew registration of) S drugs. In 2014, Anvisa extended interchangeability notion to similar drugs with a "comparable" bioavailability, i.e., an "equivalent" similar drug (EQ). Drugs for chronic diseases and "critical dose medicines" are listed among the EQ drugs approved. Interchangeability of nonbioequivalent medicines raises deep concerns regarding therapeutic failures and adverse events. Concerns are even more worrisome if patients switch from one drug to another during an ongoing treatment for illnesses such as epilepsy, congestive heart failure, hypertension, diabetes and/or substitutable drugs have a narrow therapeutic index.


Resumo A partir da vigência da lei dos genéricos (1999), três tipos de produtos farmaceuticamente equivalentes são comercializados no Brasil: o medicamento inovador de refência (REF), o produto "similar" (S), e o genérico (G). O similar (nome de fantasia) e o genérico (nome genérico) tomam de empréstimo do REF (nome de fantasia) os dados clínicos de segurança e eficácia e a posologia. G (mas não S) é bioequivalente ao, e intercambiável com REF. Desde 2003, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) exige dados de testes de biodisponibilidade relativa para registrar (ou renovar o registro de) medicamentos S. Em 2014, a Anvisa estendeu o conceito de intercambialidade aos medicamentos similares com biodisponibilidade "comparável", i.e., um medicamento similar "equivalente" (EQ). Medicamentos para doenças crônicas e "fármacos de dose crítica" estão listados entre os produtos EQ aprovados. A intercambialidade de medicamentos não-bioequivalentes suscita grande preocupação quanto a falhas terapêuticas e eventos adversos. Os receios são ainda maiores se os pacientes trocam um medicamento por outro durante o tratamento de doenças como epilepsia, insuficiência cardíaca, hipertensão, diabetes e/ou os produtos farmacêuticos substituídos tem um índice terapêutico estreito.


Assuntos
Humanos , Medicamentos Genéricos/administração & dosagem , Medicamentos sob Prescrição/administração & dosagem , Substituição de Medicamentos/métodos , Legislação de Medicamentos , Brasil , Disponibilidade Biológica , Equivalência Terapêutica , Medicamentos Genéricos/efeitos adversos , Medicamentos Genéricos/farmacocinética , Falha de Tratamento , Aprovação de Drogas/legislação & jurisprudência , Medicamentos sob Prescrição/efeitos adversos , Medicamentos sob Prescrição/farmacocinética , Substituição de Medicamentos/efeitos adversos , Segurança do Paciente , Índice Terapêutico
11.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(supl.3): e00132415, 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-889814

RESUMO

Resumo: A produção de cigarros envolve uma série de substâncias e materiais além do próprio tabaco, do papel e do filtro. Os aditivos do tabaco incluem conservantes, flavorizantes, intensificadores, umectantes, açúcares e compostos de amônio. Embora as empresas produtoras de tabaco aleguem que os aditivos não aumentam a toxicidade da fumaça e não tornam os cigarros mais atraentes ou viciantes, tais alegações são contestadas por pesquisadores independentes. Os autores realizaram uma revisão dos estudos sobre os efeitos dos aditivos sobre a composição química e toxicidade da fumaça. Os aditivos elevam os níveis de formaldeído e causam pequenas alterações nos níveis de outros analitos medidos na fumaça. Estudos toxicológicos (testes de mutagenicidade e de citotoxicidade em células de mamíferos, estudos da exposição por 90 dias por via inalatória em ratos e ensaios do micronúcleo em células da medula óssea) indicaram que os aditivos do tabaco não aumentam a toxicidade da fumaça. Entretanto, é conhecido que os estudos em roedores falham em predizer o potencial carcinogênico da fumaça do cigarro, e os testes realizados tiveram poder estatístico insuficiente para detectar diferenças pequenas, porém relevantes do ponto de vista toxicológico, entre cigarros experimentais (com aditivos) e controles (sem aditivos). Em conclusão, esta revisão da literatura mostrou que o impacto dos aditivos na toxicidade da fumaça do tabaco ainda permanece por ser esclarecido.


Resumen: La producción de cigarrillos involucra un número de sustancias y materiales diferentes al tabaco en sí, papel y filtro. Los aditivos del tabaco incluyen aromas artificiales, potenciadores del sabor, humectantes, azúcares, y compuestos de amonio. A pesar de que las compañías sostienen que los aditivos del tabaco no aumentan la toxicidad del humo y no hacen los cigarrillos más atractivos y adictivos, estas afirmaciones son cuestionadas por investigadores independientes. Este trabajo ha revisado los estudios sobre los efectos de los aditivos del tabaco en la química del humo y su toxicidad. Los aditivos del tabaco conllevan niveles más altos de formaldehído y otros cambios menores en los análisis realizados del humo. Estudios toxicológicos (tests de mutagenicidad en bacterias y citotoxicidad en mamíferos, ensayos de inhalación en ratas 90 días y células del micronúcleo de la médula ósea) mostraron que los aditivos del tabaco no aumentaron la toxicidad del humo. Los ensayos de roedores, sin embargo, no predijeron adecuadamente la carcinogenicidad del humo del tabaco, y no eran claramente suficientes para dar a conocer, sin embargo, las pequeñas, pero toxicológicamente relevantes, diferencias entre el test (con/aditivos del tabaco) y control (sin/aditivos del tabaco) en cigarrillos. Esta revisión de la literatura nos lleva a la conclusión de que el impacto dañino de los aditivos del tabaco en el humo continúa estando poco claro.


Abstract: Cigarette production involves a number of substances and materials other than just tobacco, paper and a filter. Tobacco additives include flavorings, enhancers, humectants, sugars, and ammonium compounds. Although companies maintain that tobacco additives do not enhance smoke toxicity and do not make cigarettes more attractive or addictive, these claims are questioned by independent researchers. This study reviewed the studies on the effects of tobacco additives on smoke chemistry and toxicity. Tobacco additives lead to higher levels of formaldehyde and minor changes in other smoke analytes. Toxicological studies (bacterial mutagenicity and mammalian cytoxicity tests, rat 90 days inhalation studies and bone-marrow cell micronucleus assays) found that tobacco additives did not enhance smoke toxicity. Rodent assays, however, poorly predicted carcinogenicity of tobacco smoke, and were clearly underpowered to disclose small albeit toxicologically relevant differences between test (with tobacco additives) and control (without tobacco additives) cigarettes. This literature review led to the conclusion that the impact of tobacco additives on tobacco smoke harmfulness remains unclear.


Assuntos
Humanos , Animais , Ratos , Fumaça/análise , Tabaco/toxicidade , Indústria do Tabaco , Produtos do Tabaco/toxicidade , Tabaco/química , Monóxido de Carbono/análise , Produtos do Tabaco/análise , Aromatizantes/análise , Formaldeído/análise , Chumbo/análise , Nicotina/análise
12.
Rev. saúde pública (Online) ; 50: 25, 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-962204

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To evaluate clinical evidence on the safety and efficacy of fenproporex for treating obesity. METHODS MEDLINE, LILACS and Cochrane Controlled Trials Register were searched as well as references cited by articles and relevant documents. Two authors independently assessed the studies for inclusion and regarding risk of bias, collected data, and accuracy. Eligible studies were all those placebo-controlled that provided data on the efficacy and safety of Fenproporex to treat obesity. RESULTS Only four controlled studies met the inclusion criteria. One randomized, placebo-controlled trial on Fenproporex was found on electronic databases. Three placebo-controlled studies (in non-indexed journals) were identified by hand-searching. Patients with cardiovascular and other comorbidities were excluded in all studies. Trials lasted from 40 to 364 days and doses ranged from 20 to 33.6 mg/d. All controlled studies found that weight loss among Fenproporex-treated patients was greater than that produced by the placebo, but drug effect was modest. Fenproporex produced additional weight reductions of 4.7 kg (one year), 3.8 kg (six months) and 1.55 kg (two months) in average, in relation to diet and exercise only (three trials). Insomnia, irritability, and anxiety were the most frequently reported side effects in the four studies. CONCLUSIONS There is a paucity of randomized, placebo-controlled trials on Fenproporex and those identified here present major methodological flaws. These studies suggest that Fenproporex is modestly effective in promoting weight loss. Nonetheless, they failed to provide evidence that it reduces obesity-associated morbidity and mortality. Data from these studies are insufficient to determine the risk-benefit profile of Fenproporex. Abuse potential and amphetamine-like adverse effects are causes for concern.


RESUMO OBJETIVO Avaliar a evidência clínica de segurança e eficácia do Fenproporex para tratamento da obesidade. MÉTODOS Pesquisamos publicações em qualquer idioma nas bases Medline, Lilacs Cochrane Controlled Trials Register e também referências citadas por artigos e documentos relevantes. Dois autores avaliaram independentemente os estudos para inclusão e quanto ao risco de viés, dados coletados e precisão. Foram elegíveis estudos controlados com placebo que forneceram dados sobre a eficácia e segurança do Fenproporex para tratar a obesidade. RESULTADOS Apenas quatro estudos controlados preencheram critérios de inclusão. Um estudo placebo-controlado aleatorizado do Fenproporex foi encontrado nas bases eletrônicas. Três estudos controlados (em periódicos não indexados) foram identificados por buscas manuais. Pacientes com comorbidades (cardiovasculares ou outras) foram excluídos em todos os estudos. A duração dos estudos foi de 40 a 364 dias, com doses de 20 a 33,6 mg/d. Todos os estudos controlados encontraram maior perda de peso entre pacientes tratados com Fenproporex, comparados aos que receberam placebo, mas o efeito foi modesto. O Fenproporex causou reduções adicionais de peso de 4,7 kg (após um ano), 3,8 kg (após seis meses) e 1,55 kg (após dois meses), em média, em relação à dieta e exercício apenas (três ensaios). Insônia, irritabilidade e ansiedade foram os eventos colaterais mais frequentes nos quatro estudos. CONCLUSÕES Ensaios clínicos placebo-controlado aleatorizado do Fenproporex são escassos e os estudos controlados identificados apresentam importantes falhas metodológicas. Esses estudos sugerem que o Fenproporex é modestamente eficaz em promover perda de peso. Entretanto, eles não fornecem evidências de que o Fenproporex atenua a morbidade e mortalidade associada à obesidade. Esses estudos são insuficientes para avaliar o perfil risco-benefício do Fenproporex. Potencial de abuso e efeitos adversos do tipo anfetamínico são motivos de preocupação.


Assuntos
Humanos , Fármacos Antiobesidade/efeitos adversos , Anfetamina/efeitos adversos , Anfetaminas/efeitos adversos , Obesidade/tratamento farmacológico , Placebos
13.
Mem Inst Oswaldo Cruz ; 108(6): 686-90, 2013 Sep.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-24037189

RESUMO

Recently, while studying erythrocytic apoptosis during Plasmodium yoelii infection, we observed an increase in the levels of non-parasitised red blood cell (nRBC) apoptosis, which could be related to malarial anaemia. Therefore, in the present study, we attempted to investigate whether nRBC apoptosis is associated with the peripheral RBC count, parasite load or immune response. To this end, BALB/c mice were infected with P. yoelii 17XL and nRBC apoptosis, number of peripheral RBCs, parasitaemia and plasmatic levels of cytokines, nitric oxide and anti-RBC antibodies were evaluated at the early and late stages of anaemia. The apoptosis of nRBCs increased at the late stage and was associated with parasitaemia, but not with the intensity of the immune response. The increased percentage of nRBC apoptosis that was observed when anaemia was accentuated was not related to a reduction in peripheral RBCs. We conclude that nRBC apoptosis in P. yoelii malaria appears to be induced in response to a high parasite load. Further studies on malaria models in which acute anaemia develops during low parasitaemia are needed to identify the potential pathogenic role of nRBC apoptosis.


Assuntos
Anemia/parasitologia , Apoptose/fisiologia , Eritrócitos/fisiologia , Malária/sangue , Plasmodium yoelii , Animais , Apoptose/imunologia , Biomarcadores , Contagem de Eritrócitos , Eritrócitos/imunologia , Feminino , Citometria de Fluxo , Interferon gama/sangue , Interleucina-2/sangue , Interleucina-4/sangue , Interleucina-5/sangue , Camundongos Endogâmicos BALB C , Óxido Nítrico/sangue , Carga Parasitária , Parasitemia/sangue , Estatísticas não Paramétricas , Fator de Necrose Tumoral alfa/sangue
14.
Rio de Janeiro; s.n; 2008. xx,185 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-505259

RESUMO

Durante as últimas três décadas, um expressivo número de estudos experimentais e clínicos mostrou que várias infecções e inflamações assépticas modulam a expressão e a atividade de enzimas citocromo P450 (CYP). Nesta linha de investigação, alguns estudos sugeriram que as atividades de CYP e a cinética de xenobióticos são alteradas também na malária. Não é claro, entretanto, que enzimas do metabolismo de fármacos são alteradas e se as modificações ocorrem apenas no estágio terminal da malária grave. Faltam dados também sobre os mecanismos pelos quais a malária altera o metabolismo de xenobióticos. Este estudo foi conduzido como um esforço para preencher algumas dessas lacunas de pesquisa. Na primeira parte do estudo, verificamos que a malária letal (estágio eritrocítico) causada pelo Plasmodium berghei ANKA em camundongos C57BL/6 e DBA-2 (fêmeas) deprimiu as atividades de CYP1A e 2B (EROD e BROD) e induziu a atividade mediada por 2A5 (COH) no fígado. Uma diminuição dos níveis de apoproteínas CYP1A também foi encontrada em camundongos infectados. As enzimas hepáticas de conjugação, quer na fração microssoma1 (UGT e GST), quer na citosólica (GST), não foram alteradas pela malária. Os níveis de glutationa reduzida (GSH), todavia, foram diminuídos nos camundongos C57BL/6 infectados. Além disso, constatamos que a genotoxidade (micronúcleos em células de medula óssea) da ciclofosfamida (ativada por CYP2B e 3A) e do DMBA (ativado por CYP1A) foi atenuada, enquanto a de um clastógeno de ação direta (EMS) foi exacerbada nos camundongos infectados com P. berghei. Na segunda parte, investigamos o curso temporal das alterações das atividades de CYP1A, 2B e 2A5 nos C57BL/6 e DBA-2 infectados com um parasita letal (P. berghei), ou com um não letal (P. chabaudi). Na malária não letal, a depressão de CYP1A e 2B(C57BL/6) e a indução de CYP2A5 (DBA-2) ocorreram apenas nos dias pós-infecção (5 e 6) em que foram registradas as taxas mais elevadas de parasitemia. Em...


Assuntos
Humanos , Animais , Camundongos , Malária , Preparações Farmacêuticas/metabolismo , Xenobióticos/metabolismo
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...